27 de março de 2011

Os sonhos pousam n’alma

como a estévia na camomila de manhã;

Causos de amor são breves e amores de causos podem ser eternos

Durando a vida toda, sem disse me disse, pois o espelho já conta,

E a alma conversa com a outra sem nenhuma verbalização labial

Todo dia.

25 de março de 2011


Ontem fechei os olhos e ouvi os sons da minha infância... calados, ao longe...

Senti,...

Senti,...

Senti,...

E percebi a “misturança” que tinha virado com a urbanidade e suas trapalhadas.

24 de março de 2011

Minh' alma tem asas
que voam, voam, voam
enxergando e contemplando as belezas naturais do mundo
enchendo a cada segundo aéreo o peito de ar
a mente de vida
e a matéria de amor infinito
sem as frivolidades e pequenisses materiais
iguais as Araraúnas ou os Agapornis;
assim existimos neste planeta!

23 de março de 2011


inspirada no amor daqui, daí, de todos os cantos, pois o amor está dentro de nós, latente e infinito!

21 de março de 2011

Obá e meu eu mais do que lírico

agora há água na ágora
sem demora calçam os sapatos vermelhos,
saem pra passear sem malas nas mãos,
com a fita de xita branca no cabelo branco e um sorriso nos braços brancos
gritando às ventarolas
Hoje sou agora
Serpentinas na mente renovando os ares que agora são de outono!

Iansã / Yemanjá


Era uma ventarola, duas ventarolas,
Navegavam para o mar,
Era uma ventarola, duas ventarolas,
Navegavam para o mar,
Uma era Iansã, Eparrei,
A outra era Yemanjá, adocy yá,
Uma era Iansã, Eparrei,
A outra era Yemanjá, adocy yá.


(pontos cantados no meu ouvido num sonho que tive esta noite ao fugir de trapaceiros e mandigueiros capitalistas fiéis apenas ao seu rico e fedonhento dinheiro)

8 de março de 2011

Agora quero reduzir as palavras e no máximo contar histórias;

Pru Sussego nosso


Sibilaricamente desconstruindo formas cúbicas assimétricas nas arestas e demais redondilhas;

Acordes sem gás, nicotina ou qualquer similar: não encontra-se mais quiosque na costa do mar.

nele resta o restante ocitocitante empregando cantigas, liras, livros e demais quereres;

Isso até o dia de amanhã com a calvície, as Anas e uma cadeira de balanço;

New Nosense?

Abri os olhos às cinco da manhã e fiquei perguntando quando que realmente iria acordar;

O sol a tanto não brilha na manhã!

Muitas horas ilhadas na chuva que não pára neste ano de carnaval de março.

Esta noite tiveram sonhos estranhos: arrumações de malas, sapatos vermelhos variados, sendo apenas um all star realmente meu e a tanto guardado numa destas caixas do canto do quarto; tinham malas e maquilagem quebradas; tinham dois garotos cafuzos trazendo vingança a mando de outrem; mataram o pai e o vimos no chão ensangüentado. O grito foi ouvido de longe, até mesmo pela filha que madornava.

Acordava, dormia novamente e para o mesmo lugar se ia, sempre os mesmos. Pensei no todo, na luz, na comunhão universal e no perdão; fechei os olhos e pra lá voltei. Agora só restava um, e este, ao ver meus olhos, abaixou a cabeça, e lhe perguntei o por que da presença...

Após várias explicações e muita paciência em ouvir coisas desconexas descobrimos que ele queria apenas mostrar a casa em ruínas por baixo do cimento novo.