18 de setembro de 2010

A sina

Ouça a canção que emudece o coração cheio de vãos

Fazendo com que ninguém entenda nada

Buracos furados por balas de uma metralhadora enferrujada

Não vendo o que todos podem ver

O que gritamos vocês não consegue ouvir?

Deciframos modismos

e esquecemos os sorrisos made in china

Eles não encantarão os setecentistas do século xx1

aqui tem o ruído da gaita da voz árida e mais um milhão de coisas

Escrevo para que saibas sobre a flor que não brota por que a semente já morreu no início dos anos 90.

Siga por seus infernos

Ele, hoje em dia, é muito belo

Com fragrâncias típicas do teu suor

Somos ignorantes para você

Assim caminhamos.

Protegidos dos encantos e do sentimento que não cantamos mais

Fica pois o silencio trago pelo vento

Sobre o mundo que inventamos só para passar o tempo

Nestes palcos cheios de bocejos e sem nenhum invento.

sina


Preto e branco de muitos santos
Parando em cantos deixando seu encanto
Embora, no entanto, não viva sem derramar prantos.

Vontade de voltar para sua gente.
Caminha confiante acreditando num mundo não muito distante
Sem diamantes, ou os de antes
Segue adiante e doravante!
Por estes caminhos de eterna estudante
Aprendendo com todos os passantes pisados durante uma vida mutante.

é dito

Não sinto acreditando em tudo e nada
A sala e a passarada,
A ave e a mortalha
As rezas e a pressa.

Procuro perguntas em diversas alturas
Encontro respostas e as livro da usura.
Elas são a cura no sangue latino, indígena
africano e sertanejo;

A caminhada futura de passos de candura,
Feridas e algumas armaduras,
Vistas em cima da nuca.