15 de julho de 2011

Aqui dentro tinha um canto santo sabiá

Aqui dentro de um assobio que sabia subiá

No rio, na lagoa, no ventre e no congá

De Marias, Josés e outros a prosiá

Salve virgem santíssima do bom Apará

Salve Glória, Maria Altina e a dona do abará.

Salve a todos os pequeninos felizes a caminhá

Pelas estradas da vida eu vou e volto a cantá

Sete tudo meu menino, sete é nosso lugá.

Número da sorte de muitos de lá e também de cá!

Saravá!

Pesado é o que tá dentro

Almanaque

Almerinda

Almíscar

Alma

Que da ar

Lá dentro...

Tinha um poço infinito até sem ar, sem mar e sem nada também.

E tinha muita coisa de mar, de ar, de amar

Há o amor..., este carrego no peito até o infinito encher de ar

E tem mar, e tem ar e tem mais um monte de coisas abençoando

O mar, o ar e tudo ao redor.

13 de julho de 2011

se é se sendo

ontem escrevi um poema, recitei-o apenas pra mim.
Desejo de lembrança,
[metafísica]
mas, a lembrança se torna pouca quando foi lembrada ou imaginada num momento de sono.
Falavam de flores, cores, sabores e querubins
sensorial ao extremo, guardo as sensações da palavra
volátil,
são volatéis todas elas nas significancias que a vida toma rumo.
concretizações e mais saberes, planos, idéias de um mundo sensível:
como a tentativa de sentir o que é viver eternamente entre suas passadas vidas,
numa bolha, como de sabão,
flutuando no espaço que dizem, é infinito...
variações e o corpo dança na fugaz vontade de tomar conta do espaço
kinesfera pra lá e kinesfera pra cá preenchendo com o peito aberto tudo o que se quer alcançar