27 de janeiro de 2012

. .0ç;p~k5l,0 m0000  ,m m999999999999999,, 0                                    0000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000000011111111111111111111111111111111111111111111111111111°1111111111111111111,                                        0
250
Ao cair no abismo aproveite pra experimentar a liberdade de voar, abra os braços, sinta o vento, a pressão atmosférica, o peito enchendo de ar, respire fundo, abra os olhos, veja a paisagem, sinta o cheiro que o passarinho também sente, seja passarinho passarinho sendo passarinhando chegará ao aconchego do ninho.


25 de janeiro de 2012

Sem criar somos catatônicos
O artista precisa da ação da cria
Vagar de ar e de ar encher o peito
Ar que inspira, expira e reflete
Ar...
Ar que ensina e repete
O céu assina a sina do céu, do ar, da água e da terra
(o artista caminha com pés descalços)
Remete a cria
Recriar o ar e do ar criar o ser
Viver, sorrir, cantar,
Sonhar com a nova aurora das horas sem horas
Ar pra meu ser ser eu e o nós sem nós existir
Explosão atômica vibrando no peito, na pele, na alma a
10000000000000000000000000000000000000000Km/h
Seria uma catástrofe se não fôssemos artistas!
Um eu que desabita e consome
Um eu que reafirma e nega
Um eu que some e surge
E foge, e luta, e perde
Afoga e flutua nas águas do inconsciente
Um eu que está; não é.