18 de setembro de 2010

A sina

Ouça a canção que emudece o coração cheio de vãos

Fazendo com que ninguém entenda nada

Buracos furados por balas de uma metralhadora enferrujada

Não vendo o que todos podem ver

O que gritamos vocês não consegue ouvir?

Deciframos modismos

e esquecemos os sorrisos made in china

Eles não encantarão os setecentistas do século xx1

aqui tem o ruído da gaita da voz árida e mais um milhão de coisas

Escrevo para que saibas sobre a flor que não brota por que a semente já morreu no início dos anos 90.

Siga por seus infernos

Ele, hoje em dia, é muito belo

Com fragrâncias típicas do teu suor

Somos ignorantes para você

Assim caminhamos.

Protegidos dos encantos e do sentimento que não cantamos mais

Fica pois o silencio trago pelo vento

Sobre o mundo que inventamos só para passar o tempo

Nestes palcos cheios de bocejos e sem nenhum invento.

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