Os olhos mergulharam
Na imensidão dela
Daquela janela
Da direção
Do olhar
Nela
Dela
Sem sela
Pra ela
Com ela
De passarela de algodão
Com sentinela e um grão
Semeada na seara ventilada pelo avião
De grão, de mor de soir e outros mineirês
Ouvindo teu canto e tua canção bela no violão
De agora,
Sem demora
Com tempo de pernas de anão
Leve, doce e com sabor de pimentão.
Agora vem o outro, com quatro cordas
E a melodia recomeça embalando meus tímpanos,
No embalo de parar e te dar um beijo,
Que ótimo! Ficou.
Sensação essa de respirar,
No batuque e no bravatá
No aguerê ou alujá
Ahamunha ou Opaije
Escrito ou reescrito errado
O que conta é o entendimento
Daquilo contado no ouvido,
Ou cantado agora mesmo
Nos versos escritos a ti por agora
Nesse segundo que canto para Odé.
Aprendendo a batucar neste mundo santo
De Eros e a insanidade de se trabalhar
o lado direito e esquerdo do cérebro
Esqueci de uma coisa que eu sei que sei
Mas, esqueci. Foi
Ogum: Pai da agricultura
Metal que adentra na terra feito pela própria terra
Fé: Força Motriz girando tudo;
Vejo agora o rio Amazonas de águas barrentas
E um verde ao fundo de mata fechada,
Osumarê protege menina
Lembrei de hoje mais cedo na praia do Rio
Só e o mar e agora ossãe,
Pausa para o filme
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