9 de dezembro de 2010

Camaradas de caras falhas, meninos, meninas, moçadas!
Tu pensas que somos bobos e de armas falhas?
Sem fogo ateamos fogo nos olhos de ajé direcionados à Mãe Menina;
Tempo no tempo sentido no tempo infinito do tempo
Pra nós não existe horas é aqui amanhã depois sendo tudo agora;
Armadilhas são espelhadas e trapaças espinhadas nas mesmas mãos que as lança,
Sem maldade, questão de sobrevivência e sobriedade adquirida
Sem nem mesmo se desejado por ela, mas visto e medido na balança pelas gentes do lado de cá que conhece bem quem mora aí do lado de dentro.
Aqui não se pede glória, aqui se pede respeito.

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