5 de dezembro de 2010


Foto: Marta Domingues de Azevedo

Ancestralidade é algo que muitos julgam ter “domínio”.

Sussurros são contados no ouvido que gentes raspam cabeça por dinheiro, glórias e outras vaidades comendo jujuba dentro da camarinha,

Escondida de quem?

Uma lágrima escorre na face por saber das falsidades

Uma lágrima escorre na face por saber o quanto se usa de produtos humanos descartáveis para manter a “vossa” vitalidade;

Um dia saberás o significado disso tudo,

Um dia saberás amigo, e nesse momento posso ofertar um abraço e o olhar sem mensurações aos erros que um dia também mergulhei por vontade;

Humanos são assim mesmo e o que eu vejo são sorrisos forçados e o olhar que lembra o quanto se erra pisando na terra.

Todas as noites me são contados dos passos, dos laços e das amarras,

O último foi o egum de poucos dentes andando ao meu lado e contando sobre seus legados.

Nada peço, apenas sobrevivo agradecendo cada segundo que vivo.

Axé. Amém. Obrigada e que assim seja

2 comentários:

  1. Olá.
    Muito bom. Lembrei lendo a penúltima frase do teu texto, da música Maria, Maria "...e não vive, apenas agüenta.."
    Abraço.

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