Do onírico vemos pedras caindo nos jardins das flores
Com pássaros e demais sabores,
Corpos de folhas e de galhos,
Secos,
Por dentro, por fora e por inteiro,
Arcaico no ontem que hoje permanece,
Na chuva caída tem época e tempo que se foi,
Por não mais um monte de coisas, por não mais nada.
Cuidados àqueles que entre poucos vê-se água pura,
Raros, rarefeitos de espelhos limpos;
Os demais: águas mortas de brilhar o que não se quer ver,
Nos olhos, nos traços, no suor e gestos falsos,
De tudo cheirar mal, com tanto pombo, rato morto "e gente fazendo arte só pra comer".
Máscaras caídas aos pés daquela que não é ela,
E dele que na verdade querendo ser ela não é ele e nem é ela
___“Veredeiro”nas veredas das minas "cassando" ouro...
O convívio de pensamentos e sentimentos alheios,
Que sem querer se vê se ouve e se sente,
Ficando tudo mudo, observando o mundo, sem fundo e nem lógica,
Pelo menos até o fim de tudo, caso ele um dia venha a existir.
"gente fazendo arte só para comer" - imagina, a gente não quer só comida, né, e nem só de pão vive o homem. mas a "Cria" também tem fome.
ResponderExcluirprofundas passagnes deste texto me cativam. beijo.
TIago
:)
ResponderExcluirObrigada Tiago.
Depois falamos pessoalmente sobre essa passagem da "Fome" rss
abração