1 de agosto de 2011

Cheiro de amêndoas doces e de brisa de outono

Fruta madura, flores do campo, beirada de rio, cachoeira,

Chuva caindo na terra vermelha fazendo aquele barro bom de se brincar e fazer fogão de lenha, castelos, animais, flores, cidades, e já era hora de entrar pois o sol ia se ponto ao oeste.

Bochechas que de tão vermelhas pareciam que ia explodir a qualquer momento. Puxou as da mãe, bochechudinha e tão vermelhas, com o restante rosado, que pareciam que ia explodir.

É muito linda sim senhor! E tenho dito. Ela ganhou a bezerra no mesmo dia em que nasceu. E uma casa, e vários barquinhos, mandriões, vaga-lumes, fadas, pulseira, brinco, brinquedo e mais um monte de coisas e ela ganhou o sorriso, vários sorrisos, e vários olhares, e vários amores e vários sabores e vários e vários e vários e vários várias luzezinhas que brilham todos os segundos que ela respira e expira e sorri, e chora, e grita, e movimenta, e rola, e sopra e grita, e sorri, e pisca o olho e passa a mão no olho e chora pra tomar água e rola no berço e rola na cama e caiu...bum! foi esse o barulho. Gritos. Gritos; e depois só o choro. E o coração tão apertado, mas tão mirradinho que passaria numa agulha das mais fininhas. E é infinito a quantidade de amor que tenho pelas minhas bochechas que de tão vermelhas parecem que vão explodir. Pausa pra sentir um aperto no nariz dos cinco dedinhos anões roseado de rosa.

Um comentário:

  1. "ela ganhou a bezerra"
    saudades do vocês, preciso fazer uma visita -
    salve a menina querubina valente!
    belas palavras...

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