22 de setembro de 2011

amanhaseremos

Lantejoulas brilhantes circundam o frasco vazio

Quimeras, soluços

E outros marfins que virão,

Seus ou não,

Daqui.

Pausa para lembrar-se dos sonhos

(...)

Película de fino recalque

Imaginariamente imagético

Fotografias de reflexos escuros

Imagens fotográficas de cores e luzes solares

Objetos compondo seu rastro

Branco brilhante, delicado

O que toca sãos os traços

Os laços e toda a composição

Onda, malas, e o próximo passo,

Cadê?

O guarda-chuva, a primavera, as flores todas do cerrado

A campina seca, a sede.

Filósofos cinematográficos usam da sede pra retratar o irretratável que eles retratam com glamour saciando a fome daquele o quê?

Enchente de magnólia, ou seria moinho na enchente, ou monjolo na enchente, não importa, está no preparo

Amanhã

Esperemos

Um comentário:

  1. Poema bem conefeccionado. Um poema muito bom. Parabens e tudo de bom pra vocês. Adorei o som e as imagens deste trabalho.

    ResponderExcluir