3 de outubro de 2010

Os dentes, joelhos, pé direito, ombro e braço do mesmo lado,

Estão dormentes e formigantes.

Uma pontiaguda dor repentina na região das trompas esquerdas.

As costas das mãos andam pálidas ultimamente, assim como o rosto, o olhar

E tudo o mais que resta.

Estou em estágio do fim do que me resta,

Sem graça para o mundo e nada que se encontra nele,

Um a um, uma a uma, de montinho em montinho, fizeram todos;

Não acreditamos mais em um monte de coisas, não acreditamos em mais nada.

Nem no perfume da flor do canarinho, que nunca piou,

vôo, vôo.

Enquanto valsava ao som da melodia acima, agasalhei meus pés, joelhos,

Braços, costas e tudo o mais.

O outono chegou e os tempos frios também.

Lembrei-me de uns dias passados a galope, de quando me cobri de teus panos, abraço longo, teu cheiro e tua segurança, até... voltando ao assunto, até que lembramos que as casas Bahia fornece desconto de 70% aos primeiros 100 privilegiados que chegarem ao caixa adquirindo qualquer utensílio doméstico. “Paga barato aqui”. Então, voltando ao assunto, precisamos mesmo de agasalho. O inverno será rigoroso este ano. Li em certa matéria eletrônica que a história do aquecimento global “é balela” de cientistas. E quem paga os cientistas? Bem, independente disso tudo vou ver se sobra uma graninha para comprar agasalhos, semelhante a uma blusa que tinha, mas perdi.

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