Matuto homem de movimentos flutuantes
Cara amarrada vista na fronte.
Tocando fino as cantigas do sertão vermelho
Nas cabeças dos pisantes de terreiros e fontes;
Até teve sapo coaxando na lagoa e navio gritando da proa,
Oceanos atravessados ao lado de sua viola no braço sentindo na pele a garoa
Do inverno que assola as mentes carregadas de melodias tristes
Gritadas no sino tocado nas ruas,
No silencio deixado nas vias das calçadas cinza e casas de alvenaria.
Sorrindo depois ao ver o sorriso seu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário